O poeta e o sabiá.
Canta,canta sabiá
Que a tristesa vai passar
A beleza de seu canto
E que vai ressuscitar
A alma do poeta
Que um morto vivo está.
O poeta adormeceu
A sombra da roseira
Ouvindo o sabiá
Numa melodia de ninar.
A noite chegou
E o poeta não notou
Meio confuso
Acordou
Olhou do seu lado
Tinha uma rosa
Era o sabiá
Que ali havia deixado.