O AMANHã
Nos escombros das grandes metrópoles
Vive de tenra nobre dor
cobiçando o dia que nao vem,
chorando lágrimas de sangue,
pedindo a todos um vintém,
Carente menino desamparado
que no ato da vida perdeu sua mãe
em seu pai vê a fraquezado homem
a lamentar pela vida que tem
sem comida,lar e mulher
em seu peito cresce latente
a tristeza por um pai dominado
enfronhado na cachaça ardente
tentando esquecer o passado,
o futuro e até mesmo o presente.
Agora garoto,
garoto perdido.
Sem mãe;quase sem pai
usa subemprego para sobreviver
ao lado de outros tantos,aprendiz de marginal
quando homem se formar
o que vai ser
senão fruto de todos nós
(não posso me calar em tanto caos )