ENTRELINHAS

Quando vi teu sinal

Na sina do sinal que sou

Nada é final, apenas contínuo,

Largas entre as linhas

Vão passando, passageiro e pirata,

Palavras lançadas entre as ondas

Ondule o cabelo de novo

Alise minhas costas quentes

As linhas entremeiam o passar

Beijos de finas bocas

Minha boca engrossa farta barba

Pirata de todos os dias nesse mar

Não se desaponte pela falta de notícias

Tanto que clama tantas praias

E a nau sempre a seguir

Este ou aquele destino

Cruzando todas as linhas do horizonte

Navegando nas palavras soltas

Mas não esqueço o brilho dos teus olhos

Nem teu frescor, nem tuas carícias...

E tenhas sempre uma certeza

O mar sempre me trará de volta.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 05/09/2006
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