Perdas
Perdas...
A perda de um filho...
(Onde está aquele garotinho que me pedia colo?)
A perda de um homem...
(Que fim levou o amante, apaixonado, moreno, voraz?)
A perda de um amigo...
(Não tenho mais seu abraço fraterno.)
E, como disse Drummond: “perdi o bonde e a esperança.”
Porém,
Resta-me fugir para Pasárgada.
Não àquela do poeta Manuel Bandeira.
Mas, para a minha Pasárgada.
Que é Deus!
Que é minha fé!
Que é minha força interior!
Que sou EU me (re)construindo!!!
Marisa Poiski