Ó TU, IMUTÁVEL SER....

Ó TU, IMUTÁVEL SER....

Ó Tu, imutável ser que a humanidade

Cobriste de ventura os seus destinos

No orbe, deste à natureza imensidade.

E os grandes tormentos, tornas pequeninos

De ti depende a essência humana

A harmonia etérea e imortal

Mísero de mim que sonhava vida insana

Numa impiedade, ímpia sem igual.

Ó grande ser Divino, clama a natureza

Por toda a eternidade ecoam louvores

Teu nome sagrado abriga só beleza

Provém da candura e do imenso amor

Que levam a criatura a procurar um dia

No refúgio da morte, o grande Criador !

São Paulo, 01/09/2006

Armando A. C. Garcia

E:mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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Declamei este Soneto no Plenário da Câmara Municipal

de São Paulo, no dia 12/09/2008, data da comemoração

do 60º aniversário da Casa do Poeta "Lampião de Gás"

da qual sou associado.