SOBRE O ORGULHO E A INVEJA

Do desejo que a mim é desencanto

E o bem que se torna afável

Do “beijo-pecado” que não é santo

E do torpor, tanto e tanto amável.

E, sã filosofia que não explica o pranto

De saudades e somente solidão reciclável

É natura natureza, meu bem encanto

Do ar que respiro tão notável.

E assim que passar a tempestade

O desejo voltará a recalcar

A mais profunda amizade,

Vejo-lhe em todo lugar,

E espero que não seja tarde

Pra quem sabe um dia saber chorar.

ABandeira
Enviado por ABandeira em 20/06/2010
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