SOBRE O ORGULHO E A INVEJA
Do desejo que a mim é desencanto
E o bem que se torna afável
Do “beijo-pecado” que não é santo
E do torpor, tanto e tanto amável.
E, sã filosofia que não explica o pranto
De saudades e somente solidão reciclável
É natura natureza, meu bem encanto
Do ar que respiro tão notável.
E assim que passar a tempestade
O desejo voltará a recalcar
A mais profunda amizade,
Vejo-lhe em todo lugar,
E espero que não seja tarde
Pra quem sabe um dia saber chorar.