PARA QUEM ENTENDE
Vou porque assim tem de ser.
A vida tem me tirado muitas coisas.
Vou porque não há jeito.
Deixo amigos e saudades, eu sei
Talvez não seja tão inestimável quanto o nome,
Ou não sintam tanta falta de mim,
Mas tenho certeza que as palavras que escrevo no poema
São de um coração partido por dor sem igual.
Para Ana fica um abraço fraterno de filho.
Para Letícia ficam hexas beijos de irmão mais novo.
Para Heli Sabrina digo que sua companhia foi arma nos momento de solidão.
Ao poeta Arcanjo Wesley, deixo a crítica irrelevante de que,
Sentir a poesia que há nas palavras não é pra qualquer um,
E você camarada, transpira tais palavras.
Ao amigo e Mestre Renato Moraes, agradeço pela paciência.
E afirmo que é uma honra dividir cafés, mesmo sem bebê-los.
Ao amigo e irmão Alexandre Damascena, digo que redescobri o significado de amizade,
E que ao olhar pra trás, não verei ninguém, pois sei que na frente nos encontraremos.
Por fim, às pinturas com moldes belos, mas sem significado algum,
Deixo um sorriso da cor dos cabelos destas, amarelo, olhar de pena.
Falo por mim e pelo modo que vejo as coisas.
Amo alguns e odeio outros.
Afinal, o que seria da vida se eu não odiasse alguém?