O FEITIÇO
Feito o Feitiço
na areia da praia em noite escura
o céu abre-se em portais
por onde os deuses se escapam.
Os ventos chegam desordenados,
afogueados
pelo calor das preces dos mortais,
desalinhadas as antigas ordens!
E o que a ordem tornou ordeira
vai pelo Feitiço
tornar-se cinza espalhada na areia
qual cabeleira
de pelo luzente e negro!
Ali jaz o manto aberto,
aberto na areia da praia,
o leito onde o Feitiço
qual destino encomendado,
acaba com a ordem ordeira
para a fazer caos e desalinho!
O uivar do vento em lamento
pelos seres viventes
em tormento
vem abafar o troar das ondas,
ondas que beijam a areia negra
da praia cativa
onde o feitiço atinge o seu pico!
A alva madrugada tocou a areia
que indiferente se manteve muda!
A cinza da ordem ordeira
já não move os destinos do caos
da ordem que a ordem ordenou!
E o Feitiço que por infinitos imperou
morre ali,
desfeito em espuma!
Beijinhos,
Feito o Feitiço
na areia da praia em noite escura
o céu abre-se em portais
por onde os deuses se escapam.
Os ventos chegam desordenados,
afogueados
pelo calor das preces dos mortais,
desalinhadas as antigas ordens!
E o que a ordem tornou ordeira
vai pelo Feitiço
tornar-se cinza espalhada na areia
qual cabeleira
de pelo luzente e negro!
Ali jaz o manto aberto,
aberto na areia da praia,
o leito onde o Feitiço
qual destino encomendado,
acaba com a ordem ordeira
para a fazer caos e desalinho!
O uivar do vento em lamento
pelos seres viventes
em tormento
vem abafar o troar das ondas,
ondas que beijam a areia negra
da praia cativa
onde o feitiço atinge o seu pico!
A alva madrugada tocou a areia
que indiferente se manteve muda!
A cinza da ordem ordeira
já não move os destinos do caos
da ordem que a ordem ordenou!
E o Feitiço que por infinitos imperou
morre ali,
desfeito em espuma!
Beijinhos,