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 Navegando pelos espaços infindos
da imaginação vai o poeta 
escrevendo  seus últimos versos
Com a alma à procura do apocalipse
            adoecido de amor....
           vislumbrado por uma paixão
           absoluta e inexistente
surge a poesia livre e insubstanciável
que tal qual o poeta
sonâmbulo e trôpego
que a escreveu
sonha ganhar asas e dançar
no espaço....
e ambos, poeta e poesia 
descobrem afinal
que para ir à paz
é necessário passar
pelo deserto da razão 

http://www.youtube.com/watch?v=pxDWGud8pDY


ysabella
Enviado por ysabella em 18/06/2010
Reeditado em 18/06/2010
Código do texto: T2327636
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