Culpa
Após as ondas de prazer
Nossos corpos ainda ardentes
quebramos, dementes
rígidos tabus sociais.
Eis que surge
nas brumas
da consciência,
poderosa:
a culpa!
Numa mão, o açoite
na outra, o veneno
dilacera o peito
sem a menor piedade.
Tem os ouvidos cerrados
não ouve
nem sente
os gritos de perdão!
Após as ondas de prazer
Nossos corpos ainda ardentes
quebramos, dementes
rígidos tabus sociais.
Eis que surge
nas brumas
da consciência,
poderosa:
a culpa!
Numa mão, o açoite
na outra, o veneno
dilacera o peito
sem a menor piedade.
Tem os ouvidos cerrados
não ouve
nem sente
os gritos de perdão!