Culpa

Após as ondas de prazer
Nossos corpos ainda ardentes
quebramos, dementes
rígidos tabus sociais.

Eis que surge
nas brumas
da consciência,
poderosa:
a culpa!

Numa mão, o açoite
na outra, o veneno
dilacera o peito
sem a menor piedade.

Tem os ouvidos cerrados
não ouve
nem sente
os gritos de perdão!
Weverton Fonseca
Enviado por Weverton Fonseca em 17/06/2010
Código do texto: T2325970
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