MADRUGADA, ABRIGO,
ANTE O VIRGEM FRIO
CORRÓI ALMA, O SILENCIO.....
O VENTO.
ADENTRA A CASA, ZOMBANDO
DERRUBANDO O DESPERTADOR
QUEBRANDO O INSTANTE DO TEMPO
AMARELANDO A CARTA DE AMOR.....
E O LEXOTAN ''SEM EFEITO''
PARECE COMPACTUAR
COM O SILENCIO DA NOITE
QUE FAZ O BARULHO GRITAR
EM OUTRA INSONIA PERFEITA
NUM ZIG ZAG ESQUECIDO
NO MAL INSONE PERDIDO
NO LEITE QUENTE QUEIMADO
NA VIDA PARCEIRA,
NO VENTO AMPARADO
PELO TELHADO DA VARANDA......
E NUVENS EMBOLADAS
ZANGADAS
ROLAM PELO TATAME DO CÉU
PARECEM BRIGAR REVOLTADAS
ESTICAM SEU GOMOS AO LEU
RAIAM AO LONGE FURTANDO
TODA MINHA ATENÇAO
COMO SE FOSSEM REZANDO,
LUTAR Á ETENIDADE...
ALTAS HORAS,MADRUGADA,SAUDADE....
ESTRÉIA MANHA NATURAL
ENVOLTAS A LUZES CELESTES
FEITO AURORA BOREAL...
E ENQUANTO O SONO NAO VOLTA
FICO DE ESCOLTA
Á VIGIAR...
A ESCURIDAO DESSES MATOS ,
E DO CÉU ,O CLAREAR
E ALIMENTANDO MINHA ALMA
DE TANTA BELEZA REVER
CONSTRUINDO UM POEMA
SÓ NAO POSSO ESQUECER
QUE TODA NOITE É UM TEMA
MEU JEITO DE SOBREVIVER
VIVENDO DE INSONIA EM INSONIA
QUANTOS POEMAS VOU TER ??
olguinha costa