É GRIPE?
É com o corpo acamado
Doído que recosto minhas costas
Na cama para escrever...
Nada acontece!
As palavras me fogem
Os sentimentos se espreguiçam
Os dedos doem e o papel gelado espirra!
Algo me diz: É gripe!
Agasalho-me no acreditar
De um chá bem quente. Acoberto meu corpo
No conforto da lareira em chamas...
Mas, os versos não vêm!
Não se aconchegam... A alma combalida
Implora, clama... Mas, continua fria
Gélida e doente!
Doente da saudade
Que sente... Doente de um peito ardido
De tanto de tossir!
Tossir por tantas tristezas
Escarradas da alma. Lágrimas brotadas
Por não ter você aqui.
É com o corpo acamado
Doído que recosto minhas costas
Na cama para escrever...
Nada acontece!
As palavras me fogem
Os sentimentos se espreguiçam
Os dedos doem e o papel gelado espirra!
Algo me diz: É gripe!
Agasalho-me no acreditar
De um chá bem quente. Acoberto meu corpo
No conforto da lareira em chamas...
Mas, os versos não vêm!
Não se aconchegam... A alma combalida
Implora, clama... Mas, continua fria
Gélida e doente!
Doente da saudade
Que sente... Doente de um peito ardido
De tanto de tossir!
Tossir por tantas tristezas
Escarradas da alma. Lágrimas brotadas
Por não ter você aqui.