Ágape

É uma abdução! Suas formas,

Paradigmas pessoais, os lábios

Repletos de estórias tão críveis

Do beijo sedento dos sábios!

A razão concentra-se em dúvidas,

Nasce conosco? Concepções inatistas

Procederão? Entre as nuvens esparsas

Dá vista concepções de verão otimistas...

A razão é adquirida na experiência da vida?

Os conteúdos racionais se espelham provindos

Das idéias formadas por percepção sensorial?

Crer ou não! Creia ou não – sejam bem vindos!

Um mundo repleto de razões diferentes...

Um mundo repleto de uma razão conflitante,

Os laços da idéia e consciência inerentes

A idiossincrasias – findam num chá com Kant!

E Hegel quebra a xícara e limpa o carpete...

Te quero em cinta-liga e em teu corpete,

O chá, os fluídos e os meandros da razão

Vão escorrendo e discorrendo pela história,

Me escuta, teu prazer é meu sezão

Que esvai o inatismo e o kantianismo da memória!...

O meu banquete é teu corpo:

Husserl na fenomenologia da tua entranha!

Significações e sentidos – um orgasmo racional...

Hegelianas convicções caem por tese estranha!

A razão é o escopo...

O meu amor é indecente...

O teu banquete é meu corpo

E o couvert é tua mente!...

Lamphard
Enviado por Lamphard em 17/06/2010
Código do texto: T2325130
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