Ágape
É uma abdução! Suas formas,
Paradigmas pessoais, os lábios
Repletos de estórias tão críveis
Do beijo sedento dos sábios!
A razão concentra-se em dúvidas,
Nasce conosco? Concepções inatistas
Procederão? Entre as nuvens esparsas
Dá vista concepções de verão otimistas...
A razão é adquirida na experiência da vida?
Os conteúdos racionais se espelham provindos
Das idéias formadas por percepção sensorial?
Crer ou não! Creia ou não – sejam bem vindos!
Um mundo repleto de razões diferentes...
Um mundo repleto de uma razão conflitante,
Os laços da idéia e consciência inerentes
A idiossincrasias – findam num chá com Kant!
E Hegel quebra a xícara e limpa o carpete...
Te quero em cinta-liga e em teu corpete,
O chá, os fluídos e os meandros da razão
Vão escorrendo e discorrendo pela história,
Me escuta, teu prazer é meu sezão
Que esvai o inatismo e o kantianismo da memória!...
O meu banquete é teu corpo:
Husserl na fenomenologia da tua entranha!
Significações e sentidos – um orgasmo racional...
Hegelianas convicções caem por tese estranha!
A razão é o escopo...
O meu amor é indecente...
O teu banquete é meu corpo
E o couvert é tua mente!...