Meu rio

Sentado a beira do Rio

Só eu, e o silencio da tarde.

Ouvindo o murmúrio das águas.

Que correm, em direção a lagoa.

E da lagoa correm para o mar.

Estas águas hoje cristalinas

Onde minha imagem se reflete

Retratada pelas águas, do meu Rio.

Meus olhos se enchem de lagrimas,

Que teimosas chegam a meu rosto

Prestes a se juntar, as águas do meu Rio.

De repente elas caem e se vão.

Correndo em direção a lagoa.

Que ás levará até ao mar.

Então choro já prevendo

A mão do homem na natureza

Não levando em conta, a tua beleza.

E os teus encantos meu Rio.

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Rio Pelotas...

Que tanta, lembrança nos traz.

Rio de nossos ancestrais,

Rio das charqueadas, e velhas mansões.

Que aos poucos vão.

Deteriorando-se, com o tempo.

Hoje quase nada mais resta

De tua beleza, e de tua História.

Meu Rio, patrimônio da humanidade,

Pelo menos é o que diz a placa.

Na cabeceira da ponte

Sobre tuas águas meu Rio.

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Rio das Sete mulheres

E de consertos campestres.

Rio de tantos cenários, responda.

O que será de ti, meu Rio?

Volnei R.Braga