Alguém...
Havia sons, indefinidos sons,
entre os olhares perdidos.
Não havia pares formados,
apenas saltos altos
e o rodopiar dos vestidos.
A linha no chão era reta,
e não havia seta a seguir.
O relógio tardio não badalou,
mas em silêncio observou.
O tempo deixou de existir.
A música foi diluída,
em sons que eu não disse.
E a mesmice do que foi dito,
ficou devidamente registrado,
num vazio que foi além...
Eu ouvi, não sei onde, nem de quem.
Só sei que o frio queimou em silêncio,
a esperança de alguém...
E passou bem longe...nem vi.
Havia sons, indefinidos sons,
entre os olhares perdidos.
Não havia pares formados,
apenas saltos altos
e o rodopiar dos vestidos.
A linha no chão era reta,
e não havia seta a seguir.
O relógio tardio não badalou,
mas em silêncio observou.
O tempo deixou de existir.
A música foi diluída,
em sons que eu não disse.
E a mesmice do que foi dito,
ficou devidamente registrado,
num vazio que foi além...
Eu ouvi, não sei onde, nem de quem.
Só sei que o frio queimou em silêncio,
a esperança de alguém...
E passou bem longe...nem vi.