Rei*

Como se o tempo se eternizasse
Na beirada do presente e tu viesses
Tal veludo e quente como doce voz...

Como se um poema viesse aos olhos
Debruado das tuas sedas e cetins
Exaurindo todo pranto algoz...

Como se um lago de luz renovasse
Todas as tuas estrelas e eu as guardasse
Assim, no recôndito do meu riso aceso...

Como se a solidão se calasse
E o teu Sol viesse como chama
Luz do teu corpo que me ama sem medo...

Porque és de fato entronizado
Na memória de meu coração.

Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 16/06/2010
Código do texto: T2323893