Ao coração...
Não te peço paisagens... Nem aparentes paragens... Isso não!... Pelo menos, não nessa estação.
Gosto quando bates de mansinho... Quando ele contorna o meu corpo com as mãos. (pausa para fugir em alegria...)
Peço, com as mãos coladas, que o verde seja humano... Que haja cuidado... Que o ser humano aja com suas sílabas e não com armas... Mesmo sabendo que as lâminas podem ser salivadas.
Não sei rezar... Nem trago comigo lamentos... Peço apenas que eu tenha pulso... Que eu possa pulsar em existência...
Ouvi sinos... Aproximo-me das escalas mais doces da interação... Sou ventre... Sou pulmão... Nascida, pari das entranhas a vida... Parida, cresci em construção.
Separam´-se os gens... E pensa-se que muda o sentido das palavras... Que as mesmas só podem ser designadas pelo nome da critura... "Criatura" nascida e parida... Rasgada e multifacetada definição do "sair para a vida".
Não peço diamantes... Peço a alquimia do criar.
Gostaria, sim, de saber como rezar... Pedir ao firmamento... Aos deuses... Ao único definido... Aos milhares que criados são. Escolho o meu que permeia as minhas veias... Oxigena a face rubra... Que não dita, nem semeia contradição.
Queria escolher as palavras certas... Proteção!... Apenas para que o homem não se destrua em armadilhas... Nem sementeie a discórdia... Não seja mutilado pelo próprio veneno...
Serpenteio as minhas moradas... Tenho corpo... Tenho alma... Tenho as entranhas silenciadas... Algumas estradas... E o AMOR , no apontar dos dedos.
Queria saber rezar, em oração convincente, para que os temores sejam brandos... Que as meninas sejam flores e os meninos anjos da guarda.
Quero ouvir do coração que vibra, que as muralhas feitas pelas baratas sejam apenas rasgos e frestas nas quais se escondem.
Perdi-me no sufoco de um verso... Lanço as monóicas saídas... Sou o que de mim sobrou nesse texto sem rumo... Absurdo?
Ainda não aprendi a rezar para pedir que o ser humano de frutos... Não murros em ponta de facas.
Lambo da face as lágrimas... Peço ao cosmo aquilo que me basta... Um coração que afina qualquer espada...
00:58
Não te peço paisagens... Nem aparentes paragens... Isso não!... Pelo menos, não nessa estação.
Gosto quando bates de mansinho... Quando ele contorna o meu corpo com as mãos. (pausa para fugir em alegria...)
Peço, com as mãos coladas, que o verde seja humano... Que haja cuidado... Que o ser humano aja com suas sílabas e não com armas... Mesmo sabendo que as lâminas podem ser salivadas.
Não sei rezar... Nem trago comigo lamentos... Peço apenas que eu tenha pulso... Que eu possa pulsar em existência...
Ouvi sinos... Aproximo-me das escalas mais doces da interação... Sou ventre... Sou pulmão... Nascida, pari das entranhas a vida... Parida, cresci em construção.
Separam´-se os gens... E pensa-se que muda o sentido das palavras... Que as mesmas só podem ser designadas pelo nome da critura... "Criatura" nascida e parida... Rasgada e multifacetada definição do "sair para a vida".
Não peço diamantes... Peço a alquimia do criar.
Gostaria, sim, de saber como rezar... Pedir ao firmamento... Aos deuses... Ao único definido... Aos milhares que criados são. Escolho o meu que permeia as minhas veias... Oxigena a face rubra... Que não dita, nem semeia contradição.
Queria escolher as palavras certas... Proteção!... Apenas para que o homem não se destrua em armadilhas... Nem sementeie a discórdia... Não seja mutilado pelo próprio veneno...
Serpenteio as minhas moradas... Tenho corpo... Tenho alma... Tenho as entranhas silenciadas... Algumas estradas... E o AMOR , no apontar dos dedos.
Queria saber rezar, em oração convincente, para que os temores sejam brandos... Que as meninas sejam flores e os meninos anjos da guarda.
Quero ouvir do coração que vibra, que as muralhas feitas pelas baratas sejam apenas rasgos e frestas nas quais se escondem.
Perdi-me no sufoco de um verso... Lanço as monóicas saídas... Sou o que de mim sobrou nesse texto sem rumo... Absurdo?
Ainda não aprendi a rezar para pedir que o ser humano de frutos... Não murros em ponta de facas.
Lambo da face as lágrimas... Peço ao cosmo aquilo que me basta... Um coração que afina qualquer espada...
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