Infinita e incondicionalmente...

O passeio continua, ao som dos tambores de corações...
Uma fila de cores de formas e moldes.
Pequenos sinos que lambem as nossas faces... Que chamam os nossos ouvidos... Que direcionam o caminho.
E os versos se apresentam... Não se calam, em nenhum momento..."as imagens sobraram na tela... vão agora, fragmentadas pela vontade que desequilibrou as mãos..."... Viram pulmão.
O tempo é reflexo das rendas... Das tramas e firmamentos... Fragmentos de um fio de prata... Bilros nas mãos das moiras... O infinito reflexo do acaso... Contraditório?
Almejo em cores retratadas o início e  contínuo reflexo da poesia... Das formas molhadas pelo olhar.


23:40


Texto: Nadia Rockenback
Imagem: Josué Rodrigues Gomes