Cai à noite
Hora sagrada, hora da ave-maria!
A noite vem devagar, imensa nostalgia!...
Pus-me a conversar com ela
Contei-lhe os meus sonhos, anseios.
Chorei, recordando o calvário da madrugada insone,
Sorri, recordando o raio de sol inoportuno.
Sua escuridão desfolha-me insônia,
Fechando o infinito meu eu.