Diagonais
Sou aquela que desnuda a noite
Na busca incessante de um olhar
É na noite que desvendo o mistério
Que no íntimo percorro a buscar
Mistério amordaçado na alma
Onde pairo em silencio a escutar
Da alma o que a voz não fala
Vem na minha dor ouvidar
Da fala que numa voz se cala
Em percursos de não se encontrar
E cala na surdina perdido
Um sonho muito antes de começar