A Você, Que Nunca Tive.


Como foram intensos os momentos que jamais vivemos.
Não partilhamos o lençol em noite de chuva
Não passamos horas colados assistindo a uma pelicula de amor
Ou gargalhando uma outra inesquecível.

Sem reconciliações, nem acertos de contas
Sem um sexo repentino e fulgaz, voraz
Como se o derradeiro de nossas vidas
Ou o primeiro de tantos pela eternidade.

Sem tuas unhas a rasgar minhas costas
Criando uma rota tortuosa e lógica
Como se despencasse das alturas
Ou simplesmente envolta nas viagens do prazer.

Quantos mistérios há no universo-eu
Nessa linha trançada de segredos
Nunca revelados, embora pulsantes, rijos?!
(Silêncio).


Sigo sentindo!




*Aos que sonham.


 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 15/06/2010
Reeditado em 15/06/2014
Código do texto: T2320762
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