Velha infância
A ausência no momento, a tarde nossa
Me traz toda noite tua lembrança
Tuas mão enormes e tua voz grossa
Nos afasta daquele tempo de criança
No meu quintal o balanço se entrega
À ferrugem, ao sol e ao tempo
Deve ter cansado pois sempre espera
E se distrai quando se mexe com o vento
Nunca, é tempo de mais
Talvez te encontre por aí um dia
Porém ninguém me fará jamais
O bem que só você fazia.