Velha infância

A ausência no momento, a tarde nossa

Me traz toda noite tua lembrança

Tuas mão enormes e tua voz grossa

Nos afasta daquele tempo de criança

No meu quintal o balanço se entrega

À ferrugem, ao sol e ao tempo

Deve ter cansado pois sempre espera

E se distrai quando se mexe com o vento

Nunca, é tempo de mais

Talvez te encontre por aí um dia

Porém ninguém me fará jamais

O bem que só você fazia.

Lu Barbosa
Enviado por Lu Barbosa em 14/06/2010
Código do texto: T2319722
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