SAGA DE AMOR
Vencendo altitudes d´alma
Vou, no açoite do vento, em saga
Às finitudes dalgum precipício
Buscar resposta ao tempo que fala
De anseios nos beijos que procuro
Além do quarto, à porta da sala
Que permite adentrar na procura
Em campos abertos na estrada
Há atalhos a levar-me distante
Aos braços da paixão ilhada
Entre a brandura do céu e grandeza do mar
Hei de encontrar a parte sonhada
Minha metade incansável
Dentro do peito, encarcerada
Em busca infinita no vazio mundo
E repousar inteiro com a pessoa amada