Sem luar e sem festa
Venho pendurando meus poemas
no varal imaginário da memória,
quando o vento sopra forte e leva os versos,
então me perco e esqueço a nossa história.
O velocímetro há muito tempo está travado
e não consigo definir essa distância,
desapareço ante minha grande dúvida
com a sensação que só vegeto simplesmente.
Quando apareço pra fazer minha seresta,
tão decadente, nem a lua, quer me olhar,
então me vejo noutro tempo e noutro espaço,
e nesse breu, não há porquê meu festejar.