NOVAS TELAS

Arrivista das cores insanas

De longe o muro que vi

Trilhas supostas em trinos

Nas cores do Sol que pintam

Tem nas travas de madeiras que suportam

O medo passageiro de ontem

Cores abstratas da ameia

Lança que alça o estandarte

No Jardim tem rosas vermelhas

No bouquet algumas acácias também

Nestas terras de Sabóia, balaústres,

Cada marca deixada pela via

Tão expressa quanto sintética

No canto que trago pelo coração

O afago de mais uma boa caneca

Vinhas contidas, sortidas seivas...

O castelo que bem te recebe!

Vinde por estas águas quentes e naturais

Um beijo é a senha para adentrar ao castelo.

Peixão89

texto que formou dueto com a doce amiga Maria Petronilho

VIGIO AS CORES AO LONGE

Maria Petronilho

Sento-me á tarde á janela

Sobre o mar; espero por ti

Vigio as cores ao longe

Onde azuis se entretecem

Rubros e ouro deslumbram

Teus barcos não aparecem!

Sendo a senha um beijo

Peço à brisa mensageira

Que te o leve e breve traga

Ao retorno à minha beira

Que alcançá-lo é sonho

É tão alto o meu castelo

Onde, sem querer, me quedo!

Tão largo o mar e tão escuro

As rubras rosas desfolho

Guardo o perfume no colo

Onde meus sonhos embalo

E trino só este fado...

Peixão
Enviado por Peixão em 03/09/2006
Reeditado em 28/12/2006
Código do texto: T231529
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