Seres Amorfos
Almas frias onde a tristeza
É por vezes a cadência que
Marca os passos
Indiferença tosca
Que se julga sábia
Embalada pelo silêncio notívago
Seres frágeis
Que se resguardam nas meditações monossilábicas
Em decisões unilaterais
Ícones glaciais do egoísmo
Estrelas natimortas que não amam
E quando assim acontece julgam-se doentes
Seres que não incendeiam emoções
Apenas morrem imperceptíveis e lentamente
Como os sonhos que trituram no íntimo