PEQUENOS DESENCONTROS MODERNOS . . .
Numa tarde solarenga,
o encontro foi marcado
como há meses acontecia.
Um breve aviso:
-"Posso chegar tarde,
meu amor...
Esperas por mim?"
-"Qual é a dúvida,
meu tesouro tão querido?"
A tarde vai passando
calma, tépida, tranquila.
O portátil está a postos,
um copo de água ali por perto.
(O desejo de um café,
um maço de tabaco que termina,
uma saída pequenina...
Há sinais de um toque
e um beijo
no regresso a casa,
na janela do programa).
"Estás aí, meu amor?"
(As teclas voam ligeiras).
A tarde segue o seu ritmo.
O sol brilha ainda.
Há já alguma impaciência...
(Na janela do programa
há um "ausente" tristonho...)
O sol perde aos poucos o brilho,
o céu tinge-se de breu.
O coração aperta-se
e aninha-se no peito,
medroso, angustiado...
(E a janela do programa
está como estava,
com um toque
e um beijo em forma de balão...)
E volta-se a ler, reler,
tentar descobir a causa da ausência...
E horas passadas,
com lágrimas correndo,
enfim se descobre entre o toque
e o beijo,
o recado não lido e deixado com amor:
-"Não esperes querida,
acompanho a minha mãe ao hospital" !
(09-06-2008)
Beijinhos,
Numa tarde solarenga,
o encontro foi marcado
como há meses acontecia.
Um breve aviso:
-"Posso chegar tarde,
meu amor...
Esperas por mim?"
-"Qual é a dúvida,
meu tesouro tão querido?"
A tarde vai passando
calma, tépida, tranquila.
O portátil está a postos,
um copo de água ali por perto.
(O desejo de um café,
um maço de tabaco que termina,
uma saída pequenina...
Há sinais de um toque
e um beijo
no regresso a casa,
na janela do programa).
"Estás aí, meu amor?"
(As teclas voam ligeiras).
A tarde segue o seu ritmo.
O sol brilha ainda.
Há já alguma impaciência...
(Na janela do programa
há um "ausente" tristonho...)
O sol perde aos poucos o brilho,
o céu tinge-se de breu.
O coração aperta-se
e aninha-se no peito,
medroso, angustiado...
(E a janela do programa
está como estava,
com um toque
e um beijo em forma de balão...)
E volta-se a ler, reler,
tentar descobir a causa da ausência...
E horas passadas,
com lágrimas correndo,
enfim se descobre entre o toque
e o beijo,
o recado não lido e deixado com amor:
-"Não esperes querida,
acompanho a minha mãe ao hospital" !
(09-06-2008)
Beijinhos,