Depravação

Rompestes com a boa luta

Colocastes o seu corpo em disputa

Envenenastes a tua gruta

Que tinha a origem impoluta

Descestes dos céus aos infernos

Violentastes os laços eternos

Malbaratastes os convales

Aos vicios de tantos males

Lançastes a decência na lama

Por um punhado do vil metal

Deitastes em tantas camas

E achastes tudo isso normal

A ti, dividestes em partes

Umas sem sentimentos

Nenhuma sobrou para a arte

As outras são sofrimento