Quantas paragens
Distantes aos meus olhos
Alcançarei sereno
Se meus pés aqui mantiver?
É fogo que queima
É dúvida que teima.
É peleja constante
No coração do andante.
Se áridas, são as paragens
Se é vida, sem domínio
Se abundante, é o falso riso
Se abutre, que aguarda minha morte?
Invoco ao Criador
O direito de corrigir
O erro de conceito
Que me fez sumir!
As paragens suplicam-me o retorno
Caminhar é necessário
O pasto exige labor diuturno
E o amor a retidão no agir!