CORCEL DE LUZ
Ao som do divino vento
Que do medo desatrelaste
Rompe a fronteira do tempo
Que da luz já ultrapassaste
Em frente corcel ligeiro!
Por galáxias surreais
Neste acordar primeiro
De átomos e sons siderais
Dentro dessa imensidão de apelos
Por entre nebulosas onde só o zéfiro flui
Leva-me á dimensões insólitas
Avante corcel de luz
Revela-me o universo
O grande berço dos mistérios e enigmas celestias
Que faz sangrar nos meus versos
Do mais raro corpo etéreo ao mais simples dos mortais
À fonte do criar infindo, onde a origem se instalou
Ao sopro do começar divino,
No seu voar me conduz
Me leva ao primeiro som, me mostra a primeira luz.