LUZES DA RUA.
Olhando as luzes da rua,
Que sem pudor despem a linda lua,
De seu trono despendido,
Quais milhões de vaga-lumes,
Que navegantes assumem,
Em trintilhar e balidos.
Rua longa noite adentro,
Ver-se a vagar calmo e lento,
Dois olhos astutos a percorrer,
Esse caminho indiscreto,
A distanciarem-se insertos,
Em cada raio a se perder.
Luzes amareladas,
Curvas pra o chão inclinadas,
A apagar nosso sombrear,
Qual indolente e atrevida,
Gastas as sombras das vidas,
Que só as luzes,
Conseguem projetar!
Luzes confusas,
Nos usam,
Que nos induzem,
A sonhar,
08/06/2010.
Olhando as luzes da rua,
Que sem pudor despem a linda lua,
De seu trono despendido,
Quais milhões de vaga-lumes,
Que navegantes assumem,
Em trintilhar e balidos.
Rua longa noite adentro,
Ver-se a vagar calmo e lento,
Dois olhos astutos a percorrer,
Esse caminho indiscreto,
A distanciarem-se insertos,
Em cada raio a se perder.
Luzes amareladas,
Curvas pra o chão inclinadas,
A apagar nosso sombrear,
Qual indolente e atrevida,
Gastas as sombras das vidas,
Que só as luzes,
Conseguem projetar!
Luzes confusas,
Nos usam,
Que nos induzem,
A sonhar,
08/06/2010.