Pilares! – I
Caixa que encaixa, bala crava,
No casco cravo que rebaixa tal,
Tala afaga, lima a lâmina aguda,
Pára a grita, agita, agarra, solta,
Palavras que são mal ditas, chama,
Clama quantas chagas a vaza escapa,
Acata a pala, na gala que atraca,
Saga inata, pela mágica vaga,
A rota que a Córsega declama,
Inspira, suspira, arrepia a cara,
Ainda ria da pilheria arguta, fruta,
Na cata que agrada, lasca gata,
Engata a fala tão gasta, não rala,
Adota a face que rubra alucina,
Mãos calcinadas que não engana,
Frisa como glória, sem ser casta,
Indaga pela porta alheia, tal frota,
Dada, outra cara se avermelha,
Branda tez que se ilumina, certa,
De nada que se perca, nem desapareça!
Tomou nas faces um casto beijo,
Tão enternecida pela simples delicadeza,
Que de outros soçobra o rejeito,
Não de olhos que se lêem com clareza!
Peixão89