Das termas que cá a água chegam...

Das termas que cá a água chegam

Pedra que mal falseiam no andar

Entre o falar contíguo aberto toldo

Flores de abeto pelo veio largo

Do vagar estendido pela acolha

Trança que se solta entre veios

Tiras o medo da abundância

Ave de pedra em pista seca

No adro a tela se reproduz

Ruprestes cenas do olhar passado

No gosto amaro de outros néctares

Temas latinos para novas paixões

Tenras massas de aramaicos feitios

Desdobram em sedas tuas vestes

Expõem quimeras ávidos desejos

Tão vastas como céu e terra

Cordame deste navegante

Em trácias águas repercutem no ágora

Vilão destino enfunam velas

Este pirata que parte rumo ao infinito

Das seivas que carrega, precioso ouro,

O teu beijo último em pleno gozo

A Lua canta outra partida

O navegar pelo bom da vida!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 02/09/2006
Código do texto: T230732
Classificação de conteúdo: seguro