O gosto do vento

Olhe nestes olhos que te olham

Veja o que estes olhos podem ver

Sinta o que os olhos sentem

Seja o que eles podem ser

Fale com a boca que te fala

Diga o que esta boca quer dizer

Sinta o que os lábios sentem

Seja o que eles podem ser

Cante com a garganta que te encanta

Profetize o que a voz quer fazer

Sinta o que as cordas sentem

Seja o que elas podem ser

Apalpe com a mão que te segura

Acaricie o que mão quer erguer

Sinta o que os dedos sentem

Seja o que eles podem ser

Ande com os pés que te sustentam

Pise onde estes pés podem correr

Sinta o que os passos sentem

Seja o que eles podem ser

Pense como a alma que te ilustra

Imagine o que a alma quer viver

Sinta o que as almas sentem

Seja o que elas podem ser

Sinta o que suas veias sentem

Seja o que elas podem ser

Exista feito um coração intenso

Seja feito um coração imenso

Profundo... e em queda-livre

Sinta o vento no rosto

É bom o seu gosto...

Paz no oposto.

Artesão de Céu da Selva
Enviado por Artesão de Céu da Selva em 07/06/2010
Código do texto: T2306112
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