O NAMORO E O TEMPO
Aquele ramo de rosas
que você jogou na rua,
no dia dos namorados,
entre versos e prosas
é o que pude dar pela sua
atenção aos desprezados.
Jóias caras você ganhava
e lhe alegrava a luxúria.
Ter mais era sua paixão.
O caráter não importava,
pois julgava, com incúria,
ter todos eles em tua mão.
Naquela noite, na pracinha,
eu ganhei singela margarida
das mãos de certa mocinha
que tocou fundo minh’alma,
mudando toda minha vida,
me ensinando como se ama.
E o tempo, juiz implacável,
me tornou um ser feliz
e lhe ensinou a dura lição.
Naquele dia irreversível,
com o ramo que não quis,
você jogou fora meu coração.
SP – 06/06/10
Aquele ramo de rosas
que você jogou na rua,
no dia dos namorados,
entre versos e prosas
é o que pude dar pela sua
atenção aos desprezados.
Jóias caras você ganhava
e lhe alegrava a luxúria.
Ter mais era sua paixão.
O caráter não importava,
pois julgava, com incúria,
ter todos eles em tua mão.
Naquela noite, na pracinha,
eu ganhei singela margarida
das mãos de certa mocinha
que tocou fundo minh’alma,
mudando toda minha vida,
me ensinando como se ama.
E o tempo, juiz implacável,
me tornou um ser feliz
e lhe ensinou a dura lição.
Naquele dia irreversível,
com o ramo que não quis,
você jogou fora meu coração.
SP – 06/06/10