Palavras de um Poema
Ao absolver a alma,
absorveu-se o corpo.
Ao acender a carne, ascendeu ao paraíso.
E nessa plaga, rogou uma praga,
pois estava defesso dessa morada,
e quis ir ao defeso, ao extremo paço.
E lá, fazer sua moradia,
fruindo do mais estreme concerto de flautas.
E fluindo como um rio,
dilatou seus pensamentos e delatou seu sentimento.
E disse ao preeminente dono do paço
que prostou-se perante uma rapariga,
a qual fez dele seu servo.
Infringiu assim seus sentimentos,
fazendo nele emergir, o mais degradado sentimento,
fazendo-o lutuoso numa cela lutulenta,
onde despercebido postou-se.
Por fim chegou o fim de seu incidente.
E o laço que unia corpo e alma,
ficou lasso... arrebentou-se...
E essa conjuntura, não tem conserto.
Pelo menos é essa a conjetura...