Palavras de um Poema

Ao absolver a alma,

absorveu-se o corpo.

Ao acender a carne, ascendeu ao paraíso.

E nessa plaga, rogou uma praga,

pois estava defesso dessa morada,

e quis ir ao defeso, ao extremo paço.

E lá, fazer sua moradia,

fruindo do mais estreme concerto de flautas.

E fluindo como um rio,

dilatou seus pensamentos e delatou seu sentimento.

E disse ao preeminente dono do paço

que prostou-se perante uma rapariga,

a qual fez dele seu servo.

Infringiu assim seus sentimentos,

fazendo nele emergir, o mais degradado sentimento,

fazendo-o lutuoso numa cela lutulenta,

onde despercebido postou-se.

Por fim chegou o fim de seu incidente.

E o laço que unia corpo e alma,

ficou lasso... arrebentou-se...

E essa conjuntura, não tem conserto.

Pelo menos é essa a conjetura...

Dama de Prata
Enviado por Dama de Prata em 07/06/2010
Reeditado em 15/02/2016
Código do texto: T2304518
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