Com(versão)
A palavra quase sempre me persegue
ela vem ligeira atrás, aonde eu vou,
se traveste de mim, vem como eu sou
antes que eu a perceba e a renegue.
Faz-se passar por mim, a zombeteira,
não consigo fugir ainda que queira,
ela quer que eu me canse e me entregue.
E quando enfim, entrego-me ao verso
ela assiste feliz e eu desconverso,
e ainda assim ela não me deixa em paz
faço uma rima, ela pede outras mais
e o poema quase vira um desconcerto,
eu me perco no seu vasto universo,
ela quer que eu me converta eu me converto:
acho que aí é que eu sempre viro(in)verso.
A palavra quase sempre me persegue
ela vem ligeira atrás, aonde eu vou,
se traveste de mim, vem como eu sou
antes que eu a perceba e a renegue.
Faz-se passar por mim, a zombeteira,
não consigo fugir ainda que queira,
ela quer que eu me canse e me entregue.
E quando enfim, entrego-me ao verso
ela assiste feliz e eu desconverso,
e ainda assim ela não me deixa em paz
faço uma rima, ela pede outras mais
e o poema quase vira um desconcerto,
eu me perco no seu vasto universo,
ela quer que eu me converta eu me converto:
acho que aí é que eu sempre viro(in)verso.