Janela (homenagem a um poeta)

A poesia é a janela da alma do poeta

E através dela ele ganha o mundo

Quando se põe a escrever.

Seus sonhos são do tamanho do papel que dispõe:

Um guardanapo no bar,

O maço de cigarros na festa.

A folha de oficio em casa,

O verso de um panfleto na rua.

Vai poeta, segue o teu caminho

Viva seus amores

Morra e renasça em versos

Vagueie livremente por entre as flores

Que só existem nos jardins da sua mente.

Ganhe quintal, estrada e lua

Aquela moça em seus braços nua.

Sangre até a última gota

Abra as asas e voe

Quem vai ousar dizer-lhe que não é possível?

Esta história é sua.