Amo-te
Sou como a folha caída
Me vejo assim... lânguida
Ao ver-te , vejo a vida
Assim bela , assim Cândida
Meu corpo, estremece num arrepio
Ao te tocar , que doce ilusão
Me tocas do cabelo um fio...
Me abres, fundo o coração
E num instante, nada importa
É o mundo todo a meus pés
Em teus braços sou gaivota
Sobrevoando de lés a lés
Em teu porto , quero ancorar
Seguir um rumo irrevogável
De longa viagem descansar
Por entre braços insaciável
Na suavidade que nos seduz
Um perfume de amor exala
Utopia, desejos,da lua a luz ...
Um coração que não se cala
É o amor, insolente
Teimoso e persistente
É o amor, presente
Teimoso e benevolente
08/2004