Rio Itapecuru – O triste adeus
A vida passa lentamente no vagão da terra,
E o sertanejo olha o grande Rio Itapecuru,
Que desce triste com a luta que não encerra,
E os dias desaparecem com o rio e o babaçu.
Não há remédio para o berço que dá vida,
Nas margens sofre e penaliza o meu rio,
E ali medita o roceiro sem nada poder fazer,
Com o lixo de sacolas plásticas nas árvores.
A vida passa lentamente no vagão da terra,
E vejo que o rio não é mais a fonte de vida,
E suas beiras choram no silêncio demasiado,
Do insano desmatamento desordenado.
E os dias desaparecem com o rio e o babaçu,
Que tão logo irá calar o tempo e a minha razão,
Aqui no meu sertão, eu não saberei o que é a vida,
Se eu vivo ou permaneço mudo vendo a destruição.
A vida passa lentamente no vagão da terra,
E o sertanejo olha o grande Rio Itapecuru,
Que desce triste com a luta que não encerra,
E os dias desaparecem com o rio e o babaçu.
Não há remédio para o berço que dá vida,
Nas margens sofre e penaliza o meu rio,
E ali medita o roceiro sem nada poder fazer,
Com o lixo de sacolas plásticas nas árvores.
A vida passa lentamente no vagão da terra,
E vejo que o rio não é mais a fonte de vida,
E suas beiras choram no silêncio demasiado,
Do insano desmatamento desordenado.
E os dias desaparecem com o rio e o babaçu,
Que tão logo irá calar o tempo e a minha razão,
Aqui no meu sertão, eu não saberei o que é a vida,
Se eu vivo ou permaneço mudo vendo a destruição.