Babaçu - Minhas palmeiras da terra dos cocais
Vou contar a quem quiser ouvir,
Eu moro dentro da terra dos cocais,
Amo as minhas palmeiras de babaçu,
E por elas eu luto. E vou lutar até morrer.
Quem quiser fazer plantação de mamona,
Que vá pra Caxias do Sul, é lá o bom lugar,
Não deixo as palmeiras e ninguém irá derrubar,
Quem entrar nesta terra santa vai comigo brigar.
O meu nome eu vou logo falar,
Chamo-me Antônio Luís de Aguiar,
Vejam! Que eu abraço as pindobinhas,
E mostro que aqui é o meu único lugar.
Quem quiser plantar soja e algodão,
Derrubando as minhas palmeirinhas,
Com trator e correntão fazendo arrastão,
Olhe moço! Procure outro canto pra lá.
Aqui nesta terrinha que Deus me dá,
Eu aviso que eu não vou me calar,
Compre terras moço noutro lugar,
Deixe a palmeira de babaçu balançar.
Elas me protegem, me dão azeite e leite,
Ainda faço carvão pra minha nega cozinhar,
Vendo as amêndoas e alimento o gado,
E com as palhas eu cubro a minha casinha.
Se quiser o tal biodiesel vá à Brasília,
É lá que deves plantar mamona e girassol,
Cana de açúcar com fraude e corrupção,
Porém, deixe a minha palmeira em paz.
Vejas! Eu só quero é sorrir ao lado delas,
Abraçando com alegria na terra dos cocais,
Olhando o verde das farturas neste matagal.
Pra que derrubar as minhas palmeirinhas?
Deixe quieto! Ó homem do mau.
Vou contar a quem quiser ouvir,
Eu moro dentro da terra dos cocais,
Amo as minhas palmeiras de babaçu,
E por elas eu luto. E vou lutar até morrer.
Quem quiser fazer plantação de mamona,
Que vá pra Caxias do Sul, é lá o bom lugar,
Não deixo as palmeiras e ninguém irá derrubar,
Quem entrar nesta terra santa vai comigo brigar.
O meu nome eu vou logo falar,
Chamo-me Antônio Luís de Aguiar,
Vejam! Que eu abraço as pindobinhas,
E mostro que aqui é o meu único lugar.
Quem quiser plantar soja e algodão,
Derrubando as minhas palmeirinhas,
Com trator e correntão fazendo arrastão,
Olhe moço! Procure outro canto pra lá.
Aqui nesta terrinha que Deus me dá,
Eu aviso que eu não vou me calar,
Compre terras moço noutro lugar,
Deixe a palmeira de babaçu balançar.
Elas me protegem, me dão azeite e leite,
Ainda faço carvão pra minha nega cozinhar,
Vendo as amêndoas e alimento o gado,
E com as palhas eu cubro a minha casinha.
Se quiser o tal biodiesel vá à Brasília,
É lá que deves plantar mamona e girassol,
Cana de açúcar com fraude e corrupção,
Porém, deixe a minha palmeira em paz.
Vejas! Eu só quero é sorrir ao lado delas,
Abraçando com alegria na terra dos cocais,
Olhando o verde das farturas neste matagal.
Pra que derrubar as minhas palmeirinhas?
Deixe quieto! Ó homem do mau.