Corpo Ateu

Teu corpo ateu

Mancha a candura de meus pensamentos

Esse amor que morreu

Foi solução para o teu sofrimento

Afogado em uma poça imunda

Formada pelo teu desamor

E lá ficou, expondo a realidade crua,

As memórias amargas e todo o rancor

Rancor este que guardaste feito leite em teu peito

Deixando-o amargar ao poucos, azedar aos poucos...

Se os fins justificam os meios

Fez de anjos sãos, débeis loucos

Impossível ser alheio

Mas e a esperança? Desta sobrou pouco

05/06/2010