Pesares.
Rasgos imundos de meu ser
Pele, olho, têmpora, carne
Vibrações orgásticas de meus medos.
Gozo tênue de minhas vísceras
Alma limítrofe em seus pesares
Dilacera a veia em minha carne,
E põe-se a chafurdar o plasma, o sangue, a alma.
É sonho, é ânsia, é refluxo.
É embolia, é desespero, é fantasia.
Pronto, é alquimia.
No bruxismo destes dias
Os dentes pálidos de agonia.