ao devaneio
Tornas frágil a queda que me sustenta,
quedeterna,
de pré-suplício,
lenta.
Oh, um resquício de lua no fim do túnel,
um resquício de mim...
Manicômio!
Comitrágico, bebo, do vinho,
o reflexo que detesto
em pura frieza,
chorando minha natureza,
escravizada em pesadelos.
Elo.
Erro?
Não sou mais o errante
agora longínquo de tudo e de todos
sendo lá, ou cá,
o que for.
Não, eu não quis rimar com distante.
Todavia,
prometo conceder-me
o fardo e o favor.
(Apenas quero dizer
que só entendo
quem acho estranho.
E estranho
quem não entendo.
Eis a loucura
me enlouquecendo.)
23/10/1997
Tornas frágil a queda que me sustenta,
quedeterna,
de pré-suplício,
lenta.
Oh, um resquício de lua no fim do túnel,
um resquício de mim...
Manicômio!
Comitrágico, bebo, do vinho,
o reflexo que detesto
em pura frieza,
chorando minha natureza,
escravizada em pesadelos.
Elo.
Erro?
Não sou mais o errante
agora longínquo de tudo e de todos
sendo lá, ou cá,
o que for.
Não, eu não quis rimar com distante.
Todavia,
prometo conceder-me
o fardo e o favor.
(Apenas quero dizer
que só entendo
quem acho estranho.
E estranho
quem não entendo.
Eis a loucura
me enlouquecendo.)
23/10/1997