A queda
Estranho não sentir-se preso a nada
Planejamentos padecem
É aquela velha idéia de uma segunda geração de românticos que volta a cabeça.
Meio falsa, sim, não estou apegado a ninguém
Até gostaria
Porém ainda há o desdém, principalmente pelo meu principio
Não restam vestígios de vontade para continuar
Exatamente agora não
Talvez tudo tenha sido em vão assim como as noites e as lágrimas
Possivelmente minha aparência engana, enganou, um dia não enganará mais
As palavras me descobrem, me desmascaram, estampam no meu rosto a minha real essência
E quando eu olho para elas, meu espelho metafórico, vejo ausências
Minhas, tão minhas que ofuscam o meu olho que sequer retrai
A profundidade desse contato me faz crer que meu eu passou
Reflexos de auto-defesa e sombras foi o que restou
O mundo é completamente substituível
Assim como eu.