Minha alma... minha palma...
Minha alma... minha palma...
Meu coração... meu universo
Estremecido e sem calma...
Versos muitas vezes, reversos.
Tantas vezes... desconexos...
Refletindo um interior dolorido,
De um tempo pérfido e complexo...
Num mundo voraz... perdido!...
Vai o sorriso leso dormitando...
Vaga meu olhar assustado...
Esvaindo em melancólico pranto.
Consternado... envergonhado!...
Há tantas feras terríveis lá fora...
Há tantos monstros aqui dentro.
Nada tem a beleza de outrora...
Só existe maldade e sofrimento.
O amor caminha a trôpegos passos,
Quase tragado pelo furor do ódio...
Ferido por tantos seres devassos,
Que colocam seus egos no pódio.
Minha essência... continua sendo minha.
Aonde eu for... o amor levarei comigo...
Com ele, bem sei, jamais estarei sozinha...
Terei muitos corações como abrigo!...
Mary Trujillo
03.06.2010
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