Poema da Mão
Mãos são mãos
Monólogos, gestos e palavras
Bígamas ou monogâmicas
Curtas, compridas, achatadas, quadradas...
Quisera
Ter todo o cunho científico
Apesar de poeticamente, divagar
E veio-me
Nestas minhas mãos
Um extrato de monografia
Um ensaio de poema “manual”
Era só pra falar
Da fratura no punho
Mas, minhas mãos poéticas,
Padecem somente de imaginar
A falta da minha mão
Ou sua incapacitação...
Rose de Castro
A ‘POETA’
NOTA: “Esta poesia foi um presente para abertura de um Trabalho Monográfico de Fisioterapia sobre Fratura de Punho para amiga Maria Côrte”