Nada vem fácil...
 
Há rios, cuja travessia se faz necessária ser a nado
Obstáculos a serem vencidos...
Muros para serem derrubados...
Caminhos tortuosos para serem aplainados.

Tão certo, como que na rosa há espinhos,
Há óbices no meio do caminho...
E, se esse caminho, hoje, apresenta-se plano,
certamente, é um visionário engano...
 
Houve lutas, lágrimas, para que assim, seja...
Houve pelejas e tamanhos desenganos.
Os pés que caminharam sobre as pontiagudas... 
criaram asas... face a turbulência dos muitos anos.
 
Pedras, espinhos, encontrados no caminho,
Ensinamento, valorização, para o  caminhar plano.
Fronte erguida sigo caminhando...
Recebendo pedras que não às preciosas
Espinhos que não os das rosas...
Porém, sou vitoriosa, nisso não há engano!

 
 
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"No meio do caminho tinha uma pedra / Tinha uma pedra no meio do caminho. / E eu nunca me esquecerei / Que no meio do caminho tinha uma pedra / Tinha uma pedra no meio do caminho."
 
(Carlos Drummond de Andrade)
 


EstherRogessi,Escritora UBE Mat. 3963. Prosa: Óbice (c/citação de versos de Carlos Drumond de Andrade)  03/06/10
EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 04/06/2010
Reeditado em 15/08/2015
Código do texto: T2298401
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