Pelas Palavras de Florbela Espanca
Incomum é verdade
Afinal não busco as banalidades da vida
Vivo o desgaste do tempo
Num mundo que não é meu
Não sei o que quero
Mas sei tanto que nada é o bastante
Quero o que não podem me dar
Enxergo o longe com a sede do infinito
Não compreendo a lâmina que me corrói a alma
Não sou pessimista antes diria
Encharcada de tantos e tais sentimentos
Sou o inquietante mar
Essencial e atormentada
Sou atemporal em todos os lugares
Sinto tantas saudades
E não sei bem de que