Grãos de areia que se guiam, alçam
Aos ventos em busca do ser, renascer
Em curvas retas das estradas do viver
Como um deserto fútil a transformar...

Passam cânticos, amores, passam dores
Risos, choros, desenganos sem destinos
Flutuando areias em carícias de ouro
A voar, buscar, lapidar a esperança...

Areias brancas no vácuo de emoções
Criam o fulgor em cor de sentimentos
Emolduram pensamentos em flores
Em suave alarido brilham momentos...

Forjam desenhos vivos dos sentimentos
Transformam em molde de contentamento
Deslizam em ventos celestes, fascinantes
Edificam na forma do amor contagiante!